domingo, 30 de dezembro de 2007

Registros Mendocinos

Nesse domingao meio paradao aqui de Santiago resolvi gastar um tempo e postar umas fotos pra voces. Sao fotos de Mendoza, onde ficamos do dia 23 ao 27.


Mandando um Super Pancho com papas fritas em Mendoza



Ceia de Natal no Albergue Wincas, em Mendoza, tomando vinho e comendo carneiro.

Tomando a primeira Andes, cerveja feita com a água do degelo da Cordilheira.





Tomando vinho e visitando Bodegas em Mendoza.

Bom, é meio chato fazer isso, entao, se der, eu passo aqui e posto de Valparaiso e Vina del Mar depois. Comentem!

sábado, 29 de dezembro de 2007

Impressoes sobre a terra de Pablo Neruda


Poucas vezes me senti tao perdido no mundo igual no dia que chegamos a Valparaiso. Uma cidade estranha, de gente desconfiada, umas comidas que nao pareciam muito agradaveis. A praia, era toda cortada por uma linha de metro, entao nao dava para entrar na areia. A cidade tem como princiapl meio de transporte os ascensores, que sao elevadore sque sobem o morro. A cidade é a paria, e um tanto de morro, com casas viradas por todos os lados. Um caos daqueles bem bonitos. A cada segundo, a estranheza da cidade foi nos dominando e aos pouquinhos fomos entender o que Neruda tanto falava da cidade.
Valparaiso nos recebeu com um carnaval. Sim, os ultimos dias do ano em Valparaiso eles fazem algo parecido com o nosso carnaval. Muito bom poder ver desfiles nas ruas, gente feliz e todos em seguranca. Lembrou os antigos carnvais em Tres Coracoes. Andamos de barquinho pelo Oceano Pacifico, tomamos um chopp (com desconto para estudante) a beira do mar também, seguidos por uma visita ao Mercado Central e um belo salmao fresco a um preco incrivel para o Brasil. A noite, mais carnaval. Até uma Brahma de latinha no meio de uma batucada de samba (?). Seguimos para a cidade vizinha, Vina del Mar, e vimos como o Pacifico é bonito em um dia ensolarado. E como existe burhuesia chilena, mas enfim, um contato nao CLASSE C de vez em quando faz bem.
Agora estamos mortos por um dia. Em Santiago, capital, onde chegamos em 2007 e saimos so no primeiro dia de 2008.
Até breve,
amo voces.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Atravessando os Andes para mirar o Pacífico

Ao contrário do que foi falado estou em Valparaiso, e nao em Santiago, mas cheguei no Chile.
Cheguei aqui apos uma dia de peripercias, em que fatos foram acontecendo em ritmo alucinado, tal como o primeiro dia de viagem.
Relato ao meus queridos leitores.
Acordei, e apos uma dicussao de roteiro, vimos que o melhor era seguir viagem até Valparaiso, praia na beira do pacífico a 1h30 de Santiago, e depois ir para Santiago.
Saímos do albergue de Mendoza, um pouco maltratados pelo dono, as 7h da manha e pegamos o ônibus para Santiago as 7h30. O ônibus só saiu as 8h porque um padre e duas feiras tinham tanta bagagem que nao deu tempo de colocar tudo.
Comeca a viagem, e o trajeto entre Mendoza e Santiago, atravessando os Andes e surgindo paisagnes diferentes a todo momento foi a coisa mais incrível da viagem até agora. É impossível descrever com detralhes, ou mostrar fotos do quanto é diferente e bonito. Mesmo querendo e precisando dormir e ler, nao conseguia, mais do que cinema, ficava vidrado nas imagens que a imensa janela do ônibus mostrava. Montanhas, neve, rios, sem ser sentimental e nem dar nenhum caô, tive vontade de chorar tamanha beleza do lugar.
Todo esse momento culminou na fronteira entre o Chile e a Argentina, onde descemos do ônibus e sentimos o que é o frio andino. Um vento seco, que entra e machuca as narinas e um frio que esquenta e esfria ao mesmo tempo. De resto, admiramos a paisagem andina fora do ônibus.
Lá fora, um general do exército chileno chega pra falar com nosso motorista, eu, Alexandre e um doidao qualqur fora do ônibus, curitndo um frio vemos o nome do general: Pinochet. Bizarro. Rimos junto com o doidao, mandamos um espanhol com ele e descobrimos que ele é brasileiro, do Sul, mas quando perguntamos onde ele nasceu: Três Coracoes. Eu encontrei um conterraneo, ali, no meio do nada, na fronteira entre argentinos e chilenos. Uma hora na fila da burocracia de fronteira, e cachorros entre a galera cheirando todo mundo, quando o meu conterraneo é cheirado o cachorro fixa nele. Ele é levado junto com um detecitive para uma salinha. Como a gente tava com ele ja chega o cara do cachorro perto a gente perguntando: "Fuman Marijuana?ª "Are you sure?ª ªNo drugs?". Diante das negativas, seguimos o processo burocrático. Tiramos nossas mala do ônibus e todas passam pelo raiio x. Nao da outra. "De quem é a mochila verde?". E lá vai eu, tendo que abrir toda minha mochila para os carabiñeiros chilenos.
Passamos pela fronteira, e depois de mais 2 horras de lindas paisagens chegamos a Santiago, onde só almocamos e seguimos para Valparaiso, mais uma hora e meia.
Chegamos aqui por volta de 20h da noite. E perecebemos o quanto bizarra a cidade é. VImos o Oceano Pacifíco, mas só de longe, porque ontem nos pareceu impossivel atravessar a linha de trem e o porto na frenteda praia. Hoje pela manha até navegamos e ficamos borrachinhos na beira dele! Enfim, estamos entendendo o Chile aos poucos, e sentindo frio, na praia, em pleno final de dezembro.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Fatos e Fotos

Chegando ao fim a estadia em Mendoza. Cidade estranha essa, no dia 25, ontem, passou um disco voador aqui e levou todos da cidade, parecia uma cidade fantasma. Hoje, descubro que Mendoza nao é tao tranquila como imaginava, mas que tem uma vida também, e bem agitada. Mas pelo visto, no dia 25 todos ficaram com ressaca da ceia.Os acontecimentos extraordinários nao foram tao presentes aquí como em Buenos Aires, o que nao faz o passeio cair de qualidade.
Escrevo nesse post, junto com noticias de Mendoza, varias ideias que estao na minha cabeca que perambula ao lado dos Andes.Primeiro, um recado homenagem a duas mulheres, Mara Rita Pompeu Coelho Machado e Mariângela Dias da Mota Gabriel, respectivamente as mulheres que comecaram a historia dessa viagem parindo os viajantes há mais de 20 anos.A homenagem é simples, só dizer que amamos bastante e que sentimos saudades do colo materno. Mas o fato curioso é que a leitura da noticias desse blog, e de e mails nossos das duassao bem peculiares. É estranho, interessante e divertido o quanto uma noticia simples vira uma preocupacao que nos arranca sorrisos aqui nos Andes. Advertencias sao bem recebidas como cuidado pela carteira quase roubada, ou pelo machucado no pé, ou por simples bebedeiras. Mas conto, em segredo, maes, que estamos com saudades é de ouvir essas recomendcoes ao vivo.
Mas despereocupem-se. Existe gente pior do que nós, no nosso albergue aquí em Mendoza, 3 amigos, franceses, estao viajando. Dando a volta ao mundo, por 1 ano. É comum encontrarmos europeus que viajam 3, 6, 12 meses e nao mero 52 dias como nós. Esses franceses, de Marsella, ja estao a 3 meses na America, depois seguem para Oceanía, Asia, Africa e Europa. A pesar de sermos amigos (junto com 2 amigas de Buenos Aires) eles sao mais empolgados, tem mais dinheiro e nao os acompañamos tanto, como diz o velho filósofo “passarinho que anda com morcego acorda de cabeça para baixo”.
Acá em Mendoza muitas diversoes turísticas. Hoje visitamos 2 bodegas, degustamos, burocráticamente vinos e uma fabrica de azeite e uma de Licores. Na de licor, resolvemos innovar. Podia degustar um sabor e escolhemos licor de tabaco. Resultado: copo pela metade. Ontem, quando a cidade estaba de resaca, caminamos por mais de 2 horas por um parque, Parque San Martín, gigante (umas 3 federais) onde conhecemos o estádio Malvinas Argentinas, palco da Copa de 78. Tirando isso, a ceia em Mendoza foi ótima, comemos carneiro e dancamos salsa.
Amanha, as 7h30 da manha como a Milena pediu, pegamos um onibus e atravesamos a fronteira rumo a Santiago, obviamente, no Chile. Dou noticias de lá. Serao 7 horas de viagem pela cordilheira dos Andes, mas despreocupem se maes, isso significa que a viagem é bonita, e nao perigosa.
No mais a novidade é que tenho algumas fotos na internet. Quem quiser ver é só entrar no meu album de fotos do orkut, sao só 6, de Buenos Aires. E quem nao tiver orkut, arruma alguém que tem e ve. Ou deixa o e mail aquí no blog que eu mando assim que der.
Ultimos besos argentino, animado para mandar besos chilenos.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Mais de 1000km por estradas argentinas

Pois é. Depois de mais de 1000km de andanças pelas estradas argentinas cheguei em Mendoza. Mas nao pensem que foi fácil, muito menos tranquilo. Divertido foi.
Saímos as 19h do albergue, pagamos $18 pelo Táxi até a rodoviária.
Imagina a rodoviária de BH nas véspera do Natal, agora imagina se BH fosse a capital do país, e que toda Argentina mora lá e quer ir passar a navidad com a família. Entao imaginem o caos que me instalei. As plataformas de embarque sao caoticas, e voce so sabe qual plataforma sai o seu onibus, quando anuncias, em espanhol e muito rapido, no sistem de som. Ainda por cima, parece ser comum atrasos, enfim, deu 20:20 e nada do nosso onibus. No meio dessa tensao uma mulher tentou roubar minha carteira. Aquela velha historia de alguem te distai e a outra enfia a mao no teu bolso, Alá me ajudou e eu conferi se a carteiras estava la bem na hora que a hija de puta enfiava a maozona lá.
La pelas 21:10 nosso busao chegou, bonitao, cheio de gringos, e com serviço de bordo. Sanduiches e alfajores, além de água e café! O busao deitava bem, mas eu queria dar uma de Didi e ir vendo a paisagem, e no nosso lugar nao era possivel. Mudei, fui pra ultima cadeira e deixei o Xandim lá, bodando. Me preparava para dormir, escutar uma musica, quando o DVD liga, achei estranho. Começa um filme de açao japones. Que envolvia historia, mas para entender tinha que saber diferenciar coreanos de japoneses, porque era alguma coisa assim. E com legendas em espanhol. Isso la pelas 22h, e sem brincadeira, nao tinha 30 seg sem um barulho de tiro na tela, era fuzilaçao mesmo, uma menina do filme foi assassinada umas 30 vezes, e com tiros bem dados. Isso porque crincinhas, de 5 anos estava na minha frente, assistindo essa obr de arte.
Resolvi botar um Cartola no MP4 e ir escutando, na hora que o sambista ja falava que o mundo era um moinho, um argentino me pergunta alguma coisa. Eu respondo, pronto, nao vou dormir mais, sou brasileiro e ele quer saber tudo. Tudo sobre "O Clone", novela que para ele es incribile, e que lo mejor actor del mundo es Murilo Benicio. Peça rara. Depois ele veio com uns papos de religiao, me perguntando coisas e tal, falou que era evangelico, mas pelo menos nao tentou nenhum tipo de recrutamento evangelico latino pelas estradas argentinas. Mas me falou sobre um congresso que foi na Coreia e na Malasia, me mostrei um pouco interessado pelos paises e pronto, o sujeito vai la na frente, pega sua máquina digital, e começa a me mostrar centenas de fotos do congresso, videos do pessoal cantando e tal. Ceeerto. Resolvi perder a vergonha e mandei um "Rafael, voy dormir ahora, estoy cansado", ele pegou meu e mail e falou para combinarmos de conhecer a universidade dele em fevereiro. Ok. O cara era legal, mas depois disso... sentou se do meu lado, e em 5 minutos começou a roncar muito, e lento, parecia que cada respiraçao era feita para nao me deixar dormir. Quase acordei o cara para falar que se ele parasse, eu me convertia. Resolvi relembrar uma noites mal dormidas infantis que tive quando ia a hoteis e dormia no mesmo quarto que meu pai (que tem um ronco bem parecido). Lembrando disso me adaptei e dormi. O ônibus parou na divisa entre as provincias de Mendoza e San Luis, e disfrutamos de um cafe da manha tradicional argentino por conta da empresa! Que bueno! Depois de tantas peripercias, estamos bem aqui.

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Mendoza me parece agradavel. Muito, cidade dos vinhos, parece bem mais tranquila que Buenos Aires, e mantem um clima de interior gostoso.
O albergue é ótimo. Quarto espaçoso, o banheiro tem até bidê (a invençao do século XX), e tem uma piscina. Ceiaremos la hoje, por $20.

Para os leitores aqui, manda um Feliz Navidad! Com muita boas vibraçoes minhas e do Xandinho que estamos com saudades!
Besos natalinos e mendoncinos!

sábado, 22 de dezembro de 2007

Porre e choque cultural


Agradeçam ao papai do céu todas a noites por serem sul americanos.
Falo sério, essa pequena convivencia com estrangeiros me faz ver que há gente legal em todo mundo, e que europeus e americano podem ser uma compania divertida.
Mas no geral alguns cstumes e coisas estranhas me fazem dar graças a deus pelo Sol que bate nas nossas cabeças e nao deixas nossas emoçoes frias como alguns habitantes do velho mundo tem.
Lanço aqui uma campanha contra irlandesas.
Para ilustrar conto sobre a noite passada:
Fizemos amigos. Eu e Alexandre conhecemos três caras: Rafael, de Sao Paulo, e Giovane e Fernando de Brasilia. Sentamos, como bons brasileiros, e começamos as 20h da noite a tomar cerveja, para sairmos mais tarde (aqui em Buenos Aires tudo começa tarde, os bares, boates começam a ficar cehios as 1h, 2h da manha). Como bons habitantes da zona tropical pegamos varios copos e cada ia pagando uma cerveja no velho e bom estilo belorizontino, por vezes ontem, me senti no Maleta.
Quando reparamos que tinhamos americanas e irlandeisas no pub e que ali nao era o maleta, como bons sul americanos de novo, chamamos para sentar conosco e conversar. A americana é sensacional, conversa em espanhol pagou cerveja e tudo mais.
Quando eu fui chamar as irlandesas, cada uma tinha uma cerveja (750ml) e bebia a sua propria, como fazemos com refrigerantes. Perguntei se nao tinham o costume de dividir a bebida e conversamos um pouco sobre isso, elas, falaram que dividir er estranho.
Sentaram conosco, já era uma mesa grande, umas 10 pessoas, e Quilmes rolando solto. O Alexandre, deu uma de Johnny withou arms e pegou a cerveja da europeia e serviu pra galera, mas porque tava na mesa mesmo, todo mundo tomando e tal. Ela ficou puta. Na hora comprei outra e ja cheguei todo mussunzinho servindo no copa dela até o talo.
Algumas Quilmes depois, todos na mesa se impressionam com o fato de depois de tudo, e de tomar a cerveja de todo mundo, a irlandesa, rica estava marrando a cerveja para nosotros, pobres sudamericanos! Ela, no meio da mesa, pos uma garrafa de 750 ml no meio das pernas! Nao colocava na mesa! E ia tomando até esquentar.
Puta que lo tiró! Quantos custa uma cerveja pra essa gringa?
Enfim, independente disso, fiquei bebado, nao conseguimos sair. Tirando a ressaca da manha que foi curada com Gatorade, mantenho meu sorisinho no rosto.

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Amanha vou para Mendoza, ainda Argentina, perto do Chile, cidades dos vinhos. Saio 20:20 e chego 11:00 do outro dia!
Deixe eu ir aproveitar minha ultima noite portena!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Sushi de Chorizo

Buenos Aires, tarde de ontem.
Xandinho e eu vemos que é hora de comer. Pensamos, chega de comidas poucas (pizzas, hamburguesas), estamos na Argentina vamos comer um bom churrasco. Para o melhor custo benefício escolhemos una parillada tenedor libre, que é como conhecemos o rodízio no Brasil, mas sem gente servindo a mesa, é self service.
Olhamos em vários guias de comida barata e estávamos caminhando pela Calle Lavalle (um centro comercial daqui), quando vimos um homem com uma placa de papelao no peito escrito: PARRILLA LIBRE, $11. Como a que estavamos indo custava $15 ou $16, o espírito classe C se imperou de novo e lá fomos nós para o endereço especificado na plaquinha, onde iríamos desfrutar do bom asado argentino. O sorriso no rosto era evidente.
Chegamos ao local, agradável e nos atendeu uma oriental (que a partir de agora chamarei de coreana). Nos deu os preços nos sentou e nos trouxa uma Quilmes. Quando percebemos TODOS os garçons, churrasqueiros e cozinheiros eram coreanos. Pegamos uma linguiça para tiragosto com a Quilmes e todos olharam estranho para a gente. Começava o medo de ter que sair lutando artes marciais.
Fomos por livre espontânea pressao fazer nosso prato, almoçar. Quando chegamos no lugar das carnes a churrasqueira, a mulher que servia era uma coreana gorda que cortava frangos, linguiças e demais carnes com uma enorme faca de sushi. Eram cortes bizarros na carne, e quando perguntavamos que pedaço era este ela respondia: ¨Carne!!¨. Ela dava golpes de artes marciais com a faca no frango e nas carnes. Tinhamos até que nos afastar de perto quando ela ia cortar, uns 2 passos juro. A comida era ruim, mas comível. Mas era um churrasco coreano, na verdade, vou deixar o espirito classe C de lado e falar que a comida tava ruim pra caralho viu. Quando fiz meu prato a coreana soltou algum comentario em coreano que devia ser (eles nos vao dar preju)
Mesmo quando é churrasco nao consigo gostar de comida oriental.

No mais to aqui, conhecendo gente (já até fui pra balada com dois porteños, de carro, eles me pegaram no albergeu e fomos de furgao), e coisas, e adivinhem: vou ver Maradona jogar. Amanha devemmos ir em uma partida de Showbol, Brasil x Argentina que o Maradona vai jogar. Enquanto a seleçao brasileira tem craques como Junior Baiano e outros.

To curtindo os comentarios, continuem, besos!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Confuso, agitado e divertido.

Assim foi o primeiro dia.
Foram sò 24 horas que aconteceram tantas coisas que è difìcil de lembrar e colocar em sequëncia viu.
Pisei em vàrias cidades hoje. Três Coraçoes, Pouso Alegre, Sao Paulo, Guarulhos, Ezeiza (ARG), Evita (ARG) e finalmente Mi Buenos Aires Querìdo.
Primeiro o quase assalto na rodoviària megalòpole de Trës Coraçoes, 1h20 de espera na casa do meu tio, despedida da menina bonita, viagem de 5h 30 pra Sao Paulo, encontro o Xandinho e tàxi para Guarulhos (R$30). Voo para Buenos Aires onde conhecemos a Nocole, uma americana que estuda em Buenos Aires e nos deu boas dicas. O engraçado è que ela apreceu, sem querer, mais tarde, no albergue que a gente ta ficando porque fez um passeio da agencia de viagem que fica no albergue.
Cheguei em Buenos Aires, minha mala sumiu na roletinha mas reapareceu em 10 minutos, trocamos dinheiro e passamos pela coisa sem graça que è um free shop (ainda mais quando nao se tem mucha plata).
Depois foi uma odisseia. Tres opçoes para a chegada no albergue: Tàxi ($88), Minibus especial ($31) ou busao regular mesmo ($1,35). O espirito CLASSE C falou mais alto. Resultado: parada em duas cidades aos arredores de B.As e 2h20 dentro do maldito e quente onibus. Juro que nessas duas horas eu passei por todos os lugares possìveis da capital argentina.
Chegamos no albergue. Tem um frances viado do meu lado, e o albergue è agradàvel. Tem aquela organizaçao de albergues da HI que nao caem tao bem, mas enfim, to curtindo. Xandinho e eu tomamos umas Quilmes, comemos umas hamburguesas e descemos para ver fogos de artifìcio em uma regiao portuaria daqui, Puerto Madero. Os fogos acabavam a medida que a gente aproximava deles. Mas o bom mesmo è que achamos no final a sorveteria Freddos. E eu realmente tomei o melhor sorvete da minha vida, sem exageros, Doce de Leite ($7,50).
Os fatos que seguem a seguir sao reais. Por incrìvel que pareça.
Thales e Alexandre atravessam a rua se direcionando a Casa Rosada. Alexandre, mais esperto, atravessa, e Thales fica e uma Mercedes, zunindo, buzina e quase o atropela. As pessoas na rua começam a bater palma para o carro! E eu pergunto quem era no carro ao ouvir um grito ¨Cristinaaa!¨. E eis a resposta, era Cristina Kirchnner, presidente da Argentina. Incrìvel né¿ É gratificante ser quase atropelado por uma chefe de estado da centro esquerda.
Eu e Xandinho passamos pela Plaza de Mayo e entramos em um Pub, chopp, conversas, e bocejos decidimos vir dormir. Um velho, bêbado, nos percebe perdido e fala que nos vai levar. Bom, do nada ele me leva pra uma boite das mais cabulosas do mundo porteno, e o Alexandre me acompanha. E eu entrei de graça! Enquanto isso milhares de mulheres gostositas de shortitos imploram uma entrada! E nao era nenhum puteiro nao! Era boite chique mesmo! COmo se fosse a NaSala em BH. O velho sumiu, a cerveja custava $10 e em 20 minutos eu percebi que nao servia praquilo e fui embora. Mas valeu!

Fico por aqui! Vou dormir e tentar contarmenos coisas, mais interessantes e mais bem contadas depois! To perdidao com tudo isso aqui e nao sei o que fazer nem com o meu blog. Vou ver se cocloco fotos depois.
A proposito, é muito bom depender sua vida de um mapa!

Besos con el gusto de Quilmes!

domingo, 16 de dezembro de 2007

1ª parada: Tree Hearts (Três Corações)



Cá estou eu, na cidade, que mais tempo passei em minha vida. É daquique parto via São Paulo para América do Sul.Não sei dizer se a viagem já começou, ou não. É realmente estranhoestar na cidade que mais conheço nessa ainda breve vida pestes a ir alugares nunca antes navegados.É estranho realmente querer ficar o dia inteiro sem fazer nada,deitar, nadar, beijar e curtir uma preguiça. É estranho porque apartir de quarta o ritmo turístico deve ser frenético. Pelo menos esseé o objetivo.
Mochila pronta, até fechada ela ta. Documentos OK, reservas nosprimeiros albegues também. Hoje comprei a primeira passagem. TrêsCorações para São Paulo, dia 19, 01:20, pela empresa Transul, R$43,pagos com o dinheiro que minha vó me deu ao chegar aqui na terra doRei Pelé. O único problema até agora é que a ficha não caiu.Por enquanto eu fico aqui, curtindo uma preguiça e praticando o apego mais gostoso desse mundo.
Sentirei saudades, ainda bem. :-)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Cara Belo Horizonte,

Você como ninguém sabe o bem que você me fez. E é por isso, que nesse teu aniversário de 110 anos to te escrevendo.

A tua importância pra mim é inegável, mas eis que eu te peço um tempo. tempo. Daqui a doze dias, peço um tempo por ver o quanto essa nossa relação, que já foi tão boa, se desgasta nesse ano de 2007. São 7 anos de relacionamento, entre tapas, beijos, cervejas e amigos que estão desgastados. Uns 50 dias sem vermos a cara um do outro creio, e torço, para que faça bem a nossa relação que espero que possa perdurar por décadas, nem que se for, ao menos, uma simples amizade.

Creio que nesses últimos tempos a gente se perdeu. Sinto vontade de sair por aí, dizendo a portenhos, andinos, incas e afegãos que você não vale nada, que não há coisa daqui que se tire e maldizer você pela Sul-América. Mas não dá. Sinto saudade mesmo é do tempo que enchia a boca e a vida de alegria para falar de ti, saudade da época que os caminhos me pareciam novos e eu ainda estava na ponta da pele do coelho do “Mundo de Sofia”. Sinto saudade das descobertas, daquela época em que você me ofertava uma pessoa doidinha de repente, e tão de repente ainda eu tinha mais um amigo pra vida toda. Sinto saudade de chegar em casa e pensar que aquele programa, aquele filme, aquele evento foi o melhor da minha vida.

Você não mudou muito, em alguns aspectos até melhorou. Quem mudou fui eu. E quem passou foi esse tal maldito tempo, o cabelo grande já deixou de ser novidade, muita coisa já deixou.

Daqui a 12 dias eu vou, não me peça para ficar e nem tente, por favor, uma interação forçada e diferente comigo, não vai dar certo. Na volta, prometo ter uma conversa madura e sensata, mas agora necessitamos desse tempo mesmo não sendo tão sensato e nem tão maduro assim. Eu quero é dar o fora.

Você não entende nada do que eu digo.

Até a volta (se cuida),

Thales

terça-feira, 27 de novembro de 2007

A exclusão uruguaia


Pois é. As pessoas mudam de idéia em pouco tempo não é?
É que fui tenta fechar o roteiro da viagem e me deparei com a situação de que pra fazer tudo que eu queria, sem nenhuma segurança de tempo, iam sobrar cinco dias. Resolvi então excluir o país que entrou por último na lista. Se bobear ainda dou uma passada lá, mas é difícil.

Já da para adiantar uma parte do roteiro. Ta aí:
19/12 – São Paulo/ Buenos Aires
20/12 a 23/12 – Buenos Aires
23/12- Buenos Aires/ Mendoza
24/12 a 27/12 – Mendoza (ARG)
27/12 – Mendoza (ARG)/ Santiago (CHI)

A partir daí tá complicado. Igualzinho esse maldito final de semestre.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Inclusão uruguaia

Seria compreensível se eu, como sou, abrisse esse post para comentar do jogo de mais tarde, Brasil x Uruguai, pelas Eliminatórias para a Copa no país do Mandela.
Nem tanto compreensível seria se eu começasse a discutir sobre a inclusão do Uruguai ao território brasileiro.

Mas o que quero mesmo informar é que 3 noites no Uruguai foram incluídas no roteiro. E as 3 primeiras noites. De Buenos Aires vou de barquinho até Colônia do Sacramento, e depois Montevidéu.

Mas na boa, tirando futebol, o que que tem no Uruguai? Acabpo de pensar que eu não sei nada específico sobre a cultura desse país. E olha que do Suriname eu sei aos montes.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Bangu!


E não é que até eu tenho um artigo publicado?

Pois é... posso até ser citado nas bibliografias de trabalhos universitários agora.


MACHADO, Thales. Do "The Bangu Athletic Club" ao Bangu Atlético Clube, a contribuição do time operário para a democratização e popularização do futebol no Brasil. Em Cidade do Futebol (http://www.cidadedofutebol.com.br/)


Pois é. Então façam o favor de lerem o artigo! É só clicar aqui. E cadastrar, rapidinho. Quem tiver com preguiça me pede que eu dou minha senha para entrar! Ah e me falem o que acharam!


Abraços acadêmicos.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

O mistério da Rua Belfort Roxo

Copacabana, 17h, dia claro e bonito. Tomei um banho e sai de camisa do Fogão para tirar dinheiro, precisava achar a Rua Belfort Roxo. Meio perdido, paro na rua e decido perguntar, uma senhora, baixinha, pernas curtas, cara de trabalhadora se aproxima e eu solto a indagação:
- Licença. Onde é a Rua Belfort Roxo?
Eis que a senhora se agarra a sua bolsa, olha para o fundo dos meus olhos e apressa os passos sem me dar uma resposta. O que será? Será esse projeto de barba mal feita que me da cara de marginal? Será a camisa do Botafogo? O fenômeno Tropa de Elite? Não parei pra pensar e já imendei a mesma pergunta para um segurança de uma loja que me falou para seguir a mesma direção que a senhora tinha seguido. Apressei o passo pela pressa, e como minhas pernas não são tão curtas quanto as da senhora acabei avistando-a. E ela deu uma olhadela para trás e apressou mais ainda o passo. Mais uma olhadela, cara de pavor. Seguia minha caminhada normal sem entender aquilo e cheguei a uns 4 metros de distância dela quando ela agarrou-se na bolsa e entrou em uma farmácia me olhando com pavor. Das duas uma, ou a Rua Belfort Roxo é um código criminal, ou eu pareço um ex-desafeto dela. Mas como das duas, é sempre a terceira, chego a conclusão que esses seres humanos tão se perdendo demais no medo deles próprios. Magoei.

Depois dessa chega de Rio de Janeiro por aqui. Volto a atenção para a América. Faltando quarenta e dois dias.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007


Descobri que a passagem para essa torre aí custa 60 reais, e a diária na torre é R$30, á vende Itaipava de garrafa a R$4 e internet grátis. Sim, depois de voltar durane 4 dias a minha querida cidade maravilhosa, poderia destacar várias coisas que me apeteceram. A maior novidade, e dona de várias histórias e que terá destaque nesse post é a Torre de Babel onde me hospedei: o albergue Stone of a Beach, na Rua Barata Ribeiro, 111, em Copacabana. Na verdade, o destaque não é o albergue e sim a multiplicidade lingüística presente em tal lugar e nesses meus quatro dias. Me peguei sonhando em inglês, pensando em espanhol e conversando em inglês com peruanos e franceses que nada tem a ver com a língua anglo-saxônica e ainda falavam português. Olhava para o lado e via o Lucas trocando sorrisos com um bebê que começava a balbuciar um francês. (Outros casos cariocas alberguistícos na visão de Lucas Paio você confere no blog dele).
Bom decidi então criar grupos de pessoas que participaram desses 4 dias daminha vida, só para vocês terem uma noção do quão confuso e divertido foi o meu feriado.

GRUPO 1 – Cristine (Sueca), outra Sueca e John (Norueguês)
Línguas: Inglês e Sueco.
Cristine foi a primeira pessoa na vida que realmente desenvolvi um sentimento afetivo falando em outra língua. Aí você percebe que afetividade não muda quando se muda o idioma, Cristine era médica, de Estocolmo e adorava minhas aulas de história do football e ficava de cara do tanto que eu conhecia a Suécia, eu também ficava. Realmente uma pessoa legal, a outra Sueca curtia por demais a cultura brasileira e até sambava na boquinha da garrafa e jogava Capoeira. O norueguês tinha um sotaque carregado e parecia um tenista, como o sotaque era carregado não entendia o que ele falava e só sei isso dele. O melhor episódio com tal grupo foi quando eles me carregaram para um jantar, eu e um grupo de escandinavos, quase me senti um. O jantar? Uma simples pizza gigante, meia Champignon, meia rúcula com tomate seco; mais classe média impossível.

GRUPO 2- Mark (Peruano) e Lucie (Francesa)
Línguas – Espanhol, Francês e Português.
Intercambistas, estudam em Campinas e estão viajando. Ganhei boas dicas para o Peru, e os convidei para uma visita a BH já que pareciam curtir uma cerveja. Subiram Cristo a pé e eram nossos vizinhos frontais no quarto do albergue. Que virou uma torre de babel quando chegou uma carioca que resolveu desfilar seu francês com a francesinha. Português, Espanhol e Francês em menos de 30 segundos e de 10 metro quadrados.

GRUPO 3- Phillip (Hippie- Americano), Daniel e Humberto (Italianos).
Línguas- Inglês, Espanhol e Italiano.
Talvez o grupo mais divertido que encontramos. Mochileiros meio sem rumo, que decidiram ficar 2 semanas no Brasil. O americano conheceu os 2 italianos em Iguazú, na Argentina e decidiram viajar juntos. Não há coisa mais divertida nesse mundo do que falar sobre mulher com italianos. Eles não entendiam nada de Português, eu nada de italiano, mas todos se davam bem com o espanhol. Menos o Lucas, que enfiava um inglês e um italiano no meio pra complicar ainda mais. Italianos partiram pra Lapa enquanto eu tinha meu jantar escandinavo. No outro dia de manhã um dos italianos estava voltando da favela, onde fornicou uma brasileira em uma casa com a filha da mulher no quarto! Mamma mia! Os encontrarei novamente em Buenos Aires em dezembro.

Bom, to com preguiça. Tenho mais coisas a relatar mas vou falando aos poucos, os ingleses que perguntavam tudo sobre História do Brasil e me levaram pra balada, os suecos e peruanos no staff do albergue, cariocas agitadas, israelenses bizarros, argentinos donos de albergue em Rosário e fora as histórias fora da Babel Tower carioca que me enfiei.
Um até logo em bom português.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Ensaiando o refugo da bateria.


Bom,
um ensaio para a minha viagem pela América do Sul ta acontecendo agora.
Fico de hoje até domingo aqui no Rio de Janeiro, mais ou menos nas mesmas condições da viagem de mais logo: um amigo, albergue. A diferença é que é uma cidade conhecida por demais, e mais brasileira (quase) impossível. Mas enfim, treino é treino, jogo é jogo.
Bom, nesse momento estou no albergue que visualmente me parece bastante agradável.
Então de quebra já vai uma historinha que já ajuda o Lucas que vai chegar amanha a chegar aqui.

Eis que depois de longas 6 horas de viagem acordei e me percebi em frente ao aeroporto do Galeão (nem deu pra cantar que daqui a 10 minutos eu estaria lá) e quando vi mesmo, eu tava é na Linha Vermelha engarrafada. Pensei, "ih.... rolou uma treta, 6h da matina engarrafado?" Não sei porque dormi de novo e acordei na rodoviária. A partir desse momento então começo com um pequeno guia para meu amigo Lucas chegar aqui são, salvo, economizando e aproveitando.

Desca do ônibus. Resista todas as pessoas que acham que você é um cachorro e ficam fazendo onomatopéias com a boca, quando você olha elas perguntam "Táxi?". Bom resista subindo as escadas rolantes, olhe para as placas e va sempre em direção a saída. Na saída você avistará um ponto de ônibus com vários desses parados. Antes você tem que passar por mais uma barreira de onomatopéias e táxis, e pega o 127, Rodoviária-Copacabana, que já deve estar lá parado. Escolha o lugar, lado esquerdo se quiser aproveitar s maravilhas naturais, lado direito se quiser aproveitar as maravilhas humanas. Se tiver lotado, como estava, em pé é a melhor opção. Você passa pela Zona Portuária primeiro, nada a ver, feio pra caraleô, aproveite para se acomodar no busão. Centro do Rio, os prédios são legais, e quando ver o Teatro Municpal pelas costas (lado direito) prepare-se que logo logo surge a Cinelândia, é tanto prédio bonito e importante que quando você ve tu já tá no Aterro do Flamengo. Aí você se maravilha se escolheu o lado esquerdo, porque tem vista completa do Pão de Açúcar, e depois de longe você ve os braços abertos sobre guanabara. Atravesou o túnel e está em Botafogo, onde do lado direito você consegue ver o Canecão, e em frente um casarão amarelo que é a sede do Glorioso Botafogo de Futebol e Regatas. Mais um túnel e você tá em Copacabana, e no segundo ponto de Copa você desce. Atravessa a rua e ve uma casa que destoa dos prédios. Pronto.

É... eu fiz tudo isso, mas cheguei aqui e tinha um peruano usando um computador, um gordo no sofá, e um carioquinha descolado (que era o recepcionista) na recepção. O peruano ficou quieto, o gordo ficava tentando acordar o carioquinha falando que eu tinha uma reserva, ele murmurava alguma coisa do tipo "tem que esperar..." e voltava a dormir. O gordo mandou eu vir pra Internet e sumiu. O peruano sumiu. E o carioquinha ta acordando agora... Vou lá...

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Antes que o dia arrebente


Me rendi a mania bloguística com uns bons anos de atraso, é verdade. Mas mesmo assim, me rendi. O mínimo que poderia fazer, é ter um motivo. Resolvi criar um.
Parto, dia 19 do último mês do ano do cavalo de madeira, rumo a quatro países, três desconhecidos, mais de 20 cidades, cerca de 53 dias, milhares de kilômetros, e vivências que ainda não sei por em números nem em palavras.
Argentina, Chile, Peru e Bolívia serão os locais, eu (Thales Coelho Machado) e Alexandre Motta Gabriel, o Xandinho, os personagens de tal peripércia, 19 de dezembro até 9 de fevereiro são as datas. De resto, não sei mais de muita coisa.
A razão por escrever esse blog não são muito claras, mas traço elas pouco a pouco, assim como vou planejando a viagem.
Não pretendo fazer disso aqui um diário de viagem, seria um saco, e só os mais íntimos teriam interesse em saber que em dia tal to em tal lugar, e fiz tal coisa. Não quero também me sentir obrigado a postar no meio da viagem, só quando for possível e/ou necessário. Pretendo escrever peripércias e pensamentos que tomam conta de mim durante o antes, o próprio durante, e o depois da viagem; compartilhar um pouco do que to vivendo para os amigos que ficam e matar a saudade via virtual; desabafar com quem conheço, contando casos, não necessariamente em ordem cronológica e não necessariamente verídicos. Tudo na maior normalidade.
A outra razão é a postagem de informações. Tomando a internet como uma rede cooperativa seria o mínimo que eu poderia fazer. Postar informações e dicas da viagem para futuros viajantes que planejem fazer um roteiro parecido. O que seria do meu planejamento sem milhares de blogs e informações via MSN e orkut de outros que já passaram por essa experiência.
O nome do blog é a frase em espanhol mais proferida por mim em certos momentos, da um pouco das características da aventura também. Agradecimentos a derecoso, amandahorta e mercedesosa pelas inspirações. Comentários são muito bem vindos, sou um ser humano que necessita de um pouquinho de reconhecimento. Nem que seja um reconhecimento ruim.

Bom, e lá vamos, como el chile verde.