sábado, 22 de dezembro de 2007

Porre e choque cultural


Agradeçam ao papai do céu todas a noites por serem sul americanos.
Falo sério, essa pequena convivencia com estrangeiros me faz ver que há gente legal em todo mundo, e que europeus e americano podem ser uma compania divertida.
Mas no geral alguns cstumes e coisas estranhas me fazem dar graças a deus pelo Sol que bate nas nossas cabeças e nao deixas nossas emoçoes frias como alguns habitantes do velho mundo tem.
Lanço aqui uma campanha contra irlandesas.
Para ilustrar conto sobre a noite passada:
Fizemos amigos. Eu e Alexandre conhecemos três caras: Rafael, de Sao Paulo, e Giovane e Fernando de Brasilia. Sentamos, como bons brasileiros, e começamos as 20h da noite a tomar cerveja, para sairmos mais tarde (aqui em Buenos Aires tudo começa tarde, os bares, boates começam a ficar cehios as 1h, 2h da manha). Como bons habitantes da zona tropical pegamos varios copos e cada ia pagando uma cerveja no velho e bom estilo belorizontino, por vezes ontem, me senti no Maleta.
Quando reparamos que tinhamos americanas e irlandeisas no pub e que ali nao era o maleta, como bons sul americanos de novo, chamamos para sentar conosco e conversar. A americana é sensacional, conversa em espanhol pagou cerveja e tudo mais.
Quando eu fui chamar as irlandesas, cada uma tinha uma cerveja (750ml) e bebia a sua propria, como fazemos com refrigerantes. Perguntei se nao tinham o costume de dividir a bebida e conversamos um pouco sobre isso, elas, falaram que dividir er estranho.
Sentaram conosco, já era uma mesa grande, umas 10 pessoas, e Quilmes rolando solto. O Alexandre, deu uma de Johnny withou arms e pegou a cerveja da europeia e serviu pra galera, mas porque tava na mesa mesmo, todo mundo tomando e tal. Ela ficou puta. Na hora comprei outra e ja cheguei todo mussunzinho servindo no copa dela até o talo.
Algumas Quilmes depois, todos na mesa se impressionam com o fato de depois de tudo, e de tomar a cerveja de todo mundo, a irlandesa, rica estava marrando a cerveja para nosotros, pobres sudamericanos! Ela, no meio da mesa, pos uma garrafa de 750 ml no meio das pernas! Nao colocava na mesa! E ia tomando até esquentar.
Puta que lo tiró! Quantos custa uma cerveja pra essa gringa?
Enfim, independente disso, fiquei bebado, nao conseguimos sair. Tirando a ressaca da manha que foi curada com Gatorade, mantenho meu sorisinho no rosto.

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Amanha vou para Mendoza, ainda Argentina, perto do Chile, cidades dos vinhos. Saio 20:20 e chego 11:00 do outro dia!
Deixe eu ir aproveitar minha ultima noite portena!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Sushi de Chorizo

Buenos Aires, tarde de ontem.
Xandinho e eu vemos que é hora de comer. Pensamos, chega de comidas poucas (pizzas, hamburguesas), estamos na Argentina vamos comer um bom churrasco. Para o melhor custo benefício escolhemos una parillada tenedor libre, que é como conhecemos o rodízio no Brasil, mas sem gente servindo a mesa, é self service.
Olhamos em vários guias de comida barata e estávamos caminhando pela Calle Lavalle (um centro comercial daqui), quando vimos um homem com uma placa de papelao no peito escrito: PARRILLA LIBRE, $11. Como a que estavamos indo custava $15 ou $16, o espírito classe C se imperou de novo e lá fomos nós para o endereço especificado na plaquinha, onde iríamos desfrutar do bom asado argentino. O sorriso no rosto era evidente.
Chegamos ao local, agradável e nos atendeu uma oriental (que a partir de agora chamarei de coreana). Nos deu os preços nos sentou e nos trouxa uma Quilmes. Quando percebemos TODOS os garçons, churrasqueiros e cozinheiros eram coreanos. Pegamos uma linguiça para tiragosto com a Quilmes e todos olharam estranho para a gente. Começava o medo de ter que sair lutando artes marciais.
Fomos por livre espontânea pressao fazer nosso prato, almoçar. Quando chegamos no lugar das carnes a churrasqueira, a mulher que servia era uma coreana gorda que cortava frangos, linguiças e demais carnes com uma enorme faca de sushi. Eram cortes bizarros na carne, e quando perguntavamos que pedaço era este ela respondia: ¨Carne!!¨. Ela dava golpes de artes marciais com a faca no frango e nas carnes. Tinhamos até que nos afastar de perto quando ela ia cortar, uns 2 passos juro. A comida era ruim, mas comível. Mas era um churrasco coreano, na verdade, vou deixar o espirito classe C de lado e falar que a comida tava ruim pra caralho viu. Quando fiz meu prato a coreana soltou algum comentario em coreano que devia ser (eles nos vao dar preju)
Mesmo quando é churrasco nao consigo gostar de comida oriental.

No mais to aqui, conhecendo gente (já até fui pra balada com dois porteños, de carro, eles me pegaram no albergeu e fomos de furgao), e coisas, e adivinhem: vou ver Maradona jogar. Amanha devemmos ir em uma partida de Showbol, Brasil x Argentina que o Maradona vai jogar. Enquanto a seleçao brasileira tem craques como Junior Baiano e outros.

To curtindo os comentarios, continuem, besos!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Confuso, agitado e divertido.

Assim foi o primeiro dia.
Foram sò 24 horas que aconteceram tantas coisas que è difìcil de lembrar e colocar em sequëncia viu.
Pisei em vàrias cidades hoje. Três Coraçoes, Pouso Alegre, Sao Paulo, Guarulhos, Ezeiza (ARG), Evita (ARG) e finalmente Mi Buenos Aires Querìdo.
Primeiro o quase assalto na rodoviària megalòpole de Trës Coraçoes, 1h20 de espera na casa do meu tio, despedida da menina bonita, viagem de 5h 30 pra Sao Paulo, encontro o Xandinho e tàxi para Guarulhos (R$30). Voo para Buenos Aires onde conhecemos a Nocole, uma americana que estuda em Buenos Aires e nos deu boas dicas. O engraçado è que ela apreceu, sem querer, mais tarde, no albergue que a gente ta ficando porque fez um passeio da agencia de viagem que fica no albergue.
Cheguei em Buenos Aires, minha mala sumiu na roletinha mas reapareceu em 10 minutos, trocamos dinheiro e passamos pela coisa sem graça que è um free shop (ainda mais quando nao se tem mucha plata).
Depois foi uma odisseia. Tres opçoes para a chegada no albergue: Tàxi ($88), Minibus especial ($31) ou busao regular mesmo ($1,35). O espirito CLASSE C falou mais alto. Resultado: parada em duas cidades aos arredores de B.As e 2h20 dentro do maldito e quente onibus. Juro que nessas duas horas eu passei por todos os lugares possìveis da capital argentina.
Chegamos no albergue. Tem um frances viado do meu lado, e o albergue è agradàvel. Tem aquela organizaçao de albergues da HI que nao caem tao bem, mas enfim, to curtindo. Xandinho e eu tomamos umas Quilmes, comemos umas hamburguesas e descemos para ver fogos de artifìcio em uma regiao portuaria daqui, Puerto Madero. Os fogos acabavam a medida que a gente aproximava deles. Mas o bom mesmo è que achamos no final a sorveteria Freddos. E eu realmente tomei o melhor sorvete da minha vida, sem exageros, Doce de Leite ($7,50).
Os fatos que seguem a seguir sao reais. Por incrìvel que pareça.
Thales e Alexandre atravessam a rua se direcionando a Casa Rosada. Alexandre, mais esperto, atravessa, e Thales fica e uma Mercedes, zunindo, buzina e quase o atropela. As pessoas na rua começam a bater palma para o carro! E eu pergunto quem era no carro ao ouvir um grito ¨Cristinaaa!¨. E eis a resposta, era Cristina Kirchnner, presidente da Argentina. Incrìvel né¿ É gratificante ser quase atropelado por uma chefe de estado da centro esquerda.
Eu e Xandinho passamos pela Plaza de Mayo e entramos em um Pub, chopp, conversas, e bocejos decidimos vir dormir. Um velho, bêbado, nos percebe perdido e fala que nos vai levar. Bom, do nada ele me leva pra uma boite das mais cabulosas do mundo porteno, e o Alexandre me acompanha. E eu entrei de graça! Enquanto isso milhares de mulheres gostositas de shortitos imploram uma entrada! E nao era nenhum puteiro nao! Era boite chique mesmo! COmo se fosse a NaSala em BH. O velho sumiu, a cerveja custava $10 e em 20 minutos eu percebi que nao servia praquilo e fui embora. Mas valeu!

Fico por aqui! Vou dormir e tentar contarmenos coisas, mais interessantes e mais bem contadas depois! To perdidao com tudo isso aqui e nao sei o que fazer nem com o meu blog. Vou ver se cocloco fotos depois.
A proposito, é muito bom depender sua vida de um mapa!

Besos con el gusto de Quilmes!

domingo, 16 de dezembro de 2007

1ª parada: Tree Hearts (Três Corações)



Cá estou eu, na cidade, que mais tempo passei em minha vida. É daquique parto via São Paulo para América do Sul.Não sei dizer se a viagem já começou, ou não. É realmente estranhoestar na cidade que mais conheço nessa ainda breve vida pestes a ir alugares nunca antes navegados.É estranho realmente querer ficar o dia inteiro sem fazer nada,deitar, nadar, beijar e curtir uma preguiça. É estranho porque apartir de quarta o ritmo turístico deve ser frenético. Pelo menos esseé o objetivo.
Mochila pronta, até fechada ela ta. Documentos OK, reservas nosprimeiros albegues também. Hoje comprei a primeira passagem. TrêsCorações para São Paulo, dia 19, 01:20, pela empresa Transul, R$43,pagos com o dinheiro que minha vó me deu ao chegar aqui na terra doRei Pelé. O único problema até agora é que a ficha não caiu.Por enquanto eu fico aqui, curtindo uma preguiça e praticando o apego mais gostoso desse mundo.
Sentirei saudades, ainda bem. :-)