Ao contrário do que foi falado estou em Valparaiso, e nao em Santiago, mas cheguei no Chile.
Cheguei aqui apos uma dia de peripercias, em que fatos foram acontecendo em ritmo alucinado, tal como o primeiro dia de viagem.
Relato ao meus queridos leitores.
Acordei, e apos uma dicussao de roteiro, vimos que o melhor era seguir viagem até Valparaiso, praia na beira do pacífico a 1h30 de Santiago, e depois ir para Santiago.
Saímos do albergue de Mendoza, um pouco maltratados pelo dono, as 7h da manha e pegamos o ônibus para Santiago as 7h30. O ônibus só saiu as 8h porque um padre e duas feiras tinham tanta bagagem que nao deu tempo de colocar tudo.
Comeca a viagem, e o trajeto entre Mendoza e Santiago, atravessando os Andes e surgindo paisagnes diferentes a todo momento foi a coisa mais incrível da viagem até agora. É impossível descrever com detralhes, ou mostrar fotos do quanto é diferente e bonito. Mesmo querendo e precisando dormir e ler, nao conseguia, mais do que cinema, ficava vidrado nas imagens que a imensa janela do ônibus mostrava. Montanhas, neve, rios, sem ser sentimental e nem dar nenhum caô, tive vontade de chorar tamanha beleza do lugar.
Todo esse momento culminou na fronteira entre o Chile e a Argentina, onde descemos do ônibus e sentimos o que é o frio andino. Um vento seco, que entra e machuca as narinas e um frio que esquenta e esfria ao mesmo tempo. De resto, admiramos a paisagem andina fora do ônibus.
Lá fora, um general do exército chileno chega pra falar com nosso motorista, eu, Alexandre e um doidao qualqur fora do ônibus, curitndo um frio vemos o nome do general: Pinochet. Bizarro. Rimos junto com o doidao, mandamos um espanhol com ele e descobrimos que ele é brasileiro, do Sul, mas quando perguntamos onde ele nasceu: Três Coracoes. Eu encontrei um conterraneo, ali, no meio do nada, na fronteira entre argentinos e chilenos. Uma hora na fila da burocracia de fronteira, e cachorros entre a galera cheirando todo mundo, quando o meu conterraneo é cheirado o cachorro fixa nele. Ele é levado junto com um detecitive para uma salinha. Como a gente tava com ele ja chega o cara do cachorro perto a gente perguntando: "Fuman Marijuana?ª "Are you sure?ª ªNo drugs?". Diante das negativas, seguimos o processo burocrático. Tiramos nossas mala do ônibus e todas passam pelo raiio x. Nao da outra. "De quem é a mochila verde?". E lá vai eu, tendo que abrir toda minha mochila para os carabiñeiros chilenos.
Passamos pela fronteira, e depois de mais 2 horras de lindas paisagens chegamos a Santiago, onde só almocamos e seguimos para Valparaiso, mais uma hora e meia.
Chegamos aqui por volta de 20h da noite. E perecebemos o quanto bizarra a cidade é. VImos o Oceano Pacifíco, mas só de longe, porque ontem nos pareceu impossivel atravessar a linha de trem e o porto na frenteda praia. Hoje pela manha até navegamos e ficamos borrachinhos na beira dele! Enfim, estamos entendendo o Chile aos poucos, e sentindo frio, na praia, em pleno final de dezembro.
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Atravessando os Andes para mirar o Pacífico
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2 comentários:
Meninos,
Mais do que nunca agasalhem-se, no mais aproveitem o frio gostoso e deliciem-se com o Chile que deve ser muito bonito.
Beijos
Mariangela
ta intimado a fazer essa viagem um dia comigo pra me mostrar toda essa maravilha...
saudades!
beijo!
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