sábado, 12 de julho de 2008

Antes que o dia arrebente.


Ah se o mundo inteiro me pudesse ouvir, tenho muito pra falar das coisas que aprendi.
Não, não definitivamente isso me incomoda. Não vai ser o tom desse blo pós-viagem. E talvez fiquei quase um semestre sem aproveitar esse espaço aqui per medo de acabar impondo uma filosofia desse tipo no blog, coisa boba de pensar, já que quem impõe qualquer coisa aqui sou eu. Isso porque voltava de uma experiência que deveria mudar minha forma de ver as coisas, de sentir, enxergar o mundo. Não. Foi só uma viagem, muito divertida por sinal.
Prepotência demais achar que dois meses podem revolucionar a vida de alguém a ponto dele enxergar o mundo de outra maneira. Tu enxerga o mundo da maneira que foi construindo e se vive dois meses viajando passa a enxergar o mundo como alguém que viveu altos anos, ai viajou 2 meses, ai continua por aí. As pessoas tem manias estranhas, e acho bem piegas viajar e enxergar o mundo de outra maneira. Na verdade a mania estranha das pessoas (e eu me incluo) é querer viver intensidades, ou melhor, achar que as coisas tem que ser demasiadamente cheias de emoção, intensidade para que valham a pena. Se não, não conta. As pessoas tem mania de achar que a vida se regra por lembranças. Se você tem lembranças boas, mas sua vida ta um cocô, tudo bem, você está aproveitando a vida intensamente. Yeah!
Por enquanto, confesso que a minha forma de ver o mundo anda mudando. Como sempre andou, de vez em quando intensamente, de vez em quando não. E se bobear, da pra acompanhar por aqui, ou me chamando para uma cerveja, ou um encontro com o Rogério, ou até mesmo uma viagem dessas por aí.



P.S- Prometo ser menos mal humorado nos próximos posts, e com o tempo delimitar um tema (ou não) para esse blog.