Ja me encontro em Cuzco, Peru. Cidade maravilhosa pelo pouco que vimos, toda historica, toda mistica e perto de Matiu Pitiu, onde devemos ir no Domingo ou na Segunda.
Mas ainda tenho poucas coisas para escrever sobre aqui, por isso, fico na cidade anterior, Copacabana.
Sim, relembra o bairro em que mais fui feliz nessa vida, desde crianca com o Vo Machado, ate a vida pseudo adulta, com farras de Carnaval. Em vez de mar, a Copacabana boliviana e banhada de cabo a rabo pelo Lago Titicaca, o lago mais alto do mundo, que se fede um pouco perto de Copacabana, proporciona paisagens maravilhosas quando se navega pro suas ilhas.
Depois do cansaco e a gripe que sempre chegou no quase a nos atacar, decidimos, pela primeira vez na viagem, descansar. Aproveitamos a lei do "quem converte de diverte" e, por 10 reais para cada um alugamos um quarto privado, uma cama de casal e uma de solteiro, banheiro privado e so para nos, e ainda um TV a cabo qeu nos brindava com canais bolivianos, Fox Sports, e HBO. Foi o suficiente para um bom dia de descanso, passsamos o dia dormindo, comendo e vendo TV. No outro dia conhecemos a simpatica Copacabana, com sua Catedral monumental e essas coisas. De praxe, os bolivianos (moeda) acabaram em um certo momento e fomo procurar o cajero eletronico de Copacabana. Andamos e nada, perguntamos em surpresa: pela primeira vez estavamos em uma cidade que nao tinha esses caixas. E agora? Quem podera nos ajudar. Nao foi o Chapolin nao, futuramente foi a Renatinha. Mas antes, contamos o dinheiro que ainda tinhamos. Sim, dava pra ir ate Cuzco, mas nao dava para apssar uma noite na Ilha do Sol (ilha sensacional no meio do Titicaca) e comecamos a cogitar a ideia de abandona-la. Mas nao, quand eu iria voltar em Copacabana? Foi dando desespero e armando uma chuva, ao mesmo tempo.
Xandinho, a la Che Guevara em Diarios de Motocicleta, tira 40 dolares doados por sua namorada, e, gracas a Deus, nao era para comprar calcinhas nos Estados Unidos, e vai para o hotel escapar da chuva. Eu, tento ligar para o Brasil para saber quanto eu iria ter que pagar se tirasse dinheiro do cartao no credito, o que era permitido. Descubro, pra variar que os bancos iam me roubar e comeca a nevar cabulosamente, e eu ali, preso, com 40 dolares, numa cabine telefonica. Resolvo andar (depois da neve), faco uma chola fazer descontos em uma casa de cambio, pelos 40 dolares consegui 300 bolivianos, ainda insuficiente, e descubro o unico restaurante de Copacabana a aceitar visa, a janta estava garantida. Volto ao albergue e o Xandinho, apos fucar as malas, acha 22 reais, e 25 pesos argentinos. Volto na casa de cambio e consigo mais 130 bolivianos. Pelas contas, e contando a janta no restaurante do Visa, dava. Fomos para nossa ultima refeicao em Copacabana, em um hotel dos mais chiques, que por isso, aceitava o cartao magico. Era daqueles restaurantes que se come pouco e paga muito, bem chique mesmo, com buffet de saladas e vista para o lago. Pratos bem montados, para mim filet mignon e para o Xandinho uma truta muito bem preparada. Os franceses, e ricos no hotel nos olhavam pensando que que esses dois classe C tao fazedo aqui.
No espirito, nos esbaldamos no buffet de saladas que era a vontade.
8h30 da manha e o barco da Titicaca Tours no levava ate a ilha, superlotado, gerando protestos e tudo mais, eu tava e feliz. Chegando na Ilha, nao sabiamos que pagavamos 10 bolivianos para ver as ruinas, mas pagamos. 20 a menos na conta. La um guia apareceu do nada e fazia questao que todos ao redor ouvisse as explicacoes meio bebadas dele. A ultima atracao era um labirinto Inca, e o guia, ao terminar a explicacao pediu 5 bolivianos por pessoa de contribuicao, olhamos um para o outro, e vazamos, nos escondendo e embrenhando no meio do labirinto sem pagar ouvindo os gritos do guia:
_ No sejan mal amiiiiigooos!
Ceerto.
Ao chegar na aprte mais habitada da ilha, fomos procurar hospedagem barata e comprar a apassagem de volta para o outro dia, 10 da manha e descobrimos que a volta e 100% mais cara que a ida. Que bueno. Trocamos ideia com o motorista do barco, e acertamso, que, se fossemos no proximo barco, pagariamos 50% do valor, que obviamente iriam para o bolso dele, ja que eles no mandou ficar em silencio. Assim que aportamos em terra firme conseguimos mais 20 bolivianos de desconto na passagem para Cusco, e fomos atingidos por duas bolivianinhas com baloes de agua. Choramos desconto no hotel, e conseguimos um quarto bom.
Cheguei a classe Z esse dia, pechinchando, e sendo pobre na Bolivia.
Mas ja em Puno, sacamos dinheiro e somos da Classe C de novo, na cidade imperial de Cusco.
Aguardem noticias.
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4 comentários:
Thales,esá muito engraçada esta parte.Depois do sufoco da até pra rir nao é?bjinho.
Thales, essa cidade deve ser maravilhosa, tenho muita vontade de conhecer esse lugar.
O comentário de cima é meu, eu que mandei errado.
te amo, beijos
Mara
20gThales e Xande,
Até que enfim um sufoco. Deve ter sido bem apavorante para vcs ficarem sem dinheiro, mas que rimos até da situação não podemos negar. Juízo e se previnam para não passarem novamente.
Saudades. Bjs
Mariangela
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