quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Coisas da Bolivia.


Primeiramente a foto postada nao tem nada a ver com o texto de hoje. A foto e de um momeno bem agradavel, o por do sol no Salar do Atacama, ha uns 4 dias atras. E so mesmo para voces matarem a saudade das nossas caras e tal. E se preparem para a peripercia que vivemos hoje.

Chegamos a conclusao que, se Deus nao ora pela Bolivia, ora muito menos por Uyuni, a cidade que a gente estava. Se eu fosse adepto do Sata, abria uma igreja la, com garantia de sucesso.
Depois de dois dias meio tediosos, as 18h30, saimos feliyes rumo a rodoviaria (que e na verdade uma rua) para pegarmo um onibus rumo a Potosi, e, quem sabe, arrumar um jeito de ir ate Sucre no mesmo dia. Chegamos, vimos que tinhamos um conforto, uma salinha para esperar com sofas e mulheres velha bolivianas encostadas, ja chegaram tres brasileiros e um papo bom comecou ate a moca da Compania avisar.

_ El coche (onibus) sala as las ocho.

Welcome to Bolivia. Uma hora depois do esperado partimos em um onibus que pelo lado de fora parecia bem melhor do que esperavamos. O esquema e o seguinte: gringos compram passagem e vao sentado, quem compra antes vai sentado, quem quiser, vai pagar depois e vai em pe mesmo. Sentei na minha cadeira 9, corredor, e uma pa de gente estava em pe. Um boliviano se instalou bem do meu lado e sempre que alguem queria passar ele enfiava, com gosto,o suvaco na minha cara. O CC de boliviano e estranho, e um fedor de roupa um fedor de roupa suja misturado com cheiro de folha de coca, eh ate melhor que o CC brasileiro em onibus da BHtrans. Eu nao tava acreditando que aquela galera ia em pe mesmo, mas enfim, mesmo uma velha, que tinha la seus 70 anos, sentou nas suas trouxas no corredor e foi, empeyona no que era previsto 7 horas de viagem. O cara do CC saiu do meu lado, mas do nada, um menino se instalou no lugar do corredor que eu colocava meus pes, ja que a poltrona era demasiada apertada. Mas trnaquilo, corredor de onibus, assim como a Bolivia, e terra de ninguem. Continuamos a viagem, e a musica nao parava. Sim, durante toda a madrugada musicas barangas em espanhol tocavam em uma altura consideravel, e me atapalhavam a (tentar) dormir. Um outro brasileiro sofria com uma goteira que caia na sua cabeca, e o outro com um bebe que chorava no colo da mae do seu lado.
A estrada era pessima, de terra, e lamada pela chuva, e ainda era ingreme. Direto o onibus diminuia, encaixava a roda em algum lugar e ia, meio no escuro. De vey em quando ele parava e seguia, sem dar explicacoes, uma hora alguma coisa bateu muito forte na lateral dele, mas a gente chegou sem descobrir o que era.
La pela 0h o motorista anuncia 25 minutos para o jantar, no meio da estrada numa casinha de barro feia e no meio do nada. Fui descendo para o banheiro quando vi que todos se encaminhvam para a estrada, e terminavam suas ansiedade ali mesmo, homens e mulheres. Bom os 25 minutos viraram 1 hora e so o motorista jantou, acho que ninguem teve coragem de comer o Picante de Pollo (um frango apimentado) que a espelunca oferecia.
Seguimos viagem, e as 4h da manha, quando eu ja estava tranquilo com a situacao, oonibus para, no meio do nada, e desliga. Ninguem reclama, ninguem diz um palvara. Achei que ia ser rapidinho, depois de 1 hora, continuavamos parados e nada. Finalmente o povo boliviano resolveu reagir, e pbnater na cabine do motorista, trancada. O cara disse que queria ir no banheiro, e o mostorista simplemente resusou. Falou que nao, que nao podia descer, igual professora primaria. E o cara aceitou. Mais mei hora outro grupo tentouuma investida sobre a cabine, e obteve a resposta do que estava acontecendo. O motorista mandou, na lata:

_ Para! Estoy cansado! Necessito descansar!

Um dos brasileiros ja mandou em bom portugues:

_ Que isso! Ta loco amigo?

Por pressao ele abriu a porta, e ja no amanhecer, descemos e eu passei um dos maiores frios da minha vida. Pelo menos vimos que nao era so o motosrista descansando. Uma carreta tinha desliyado na pista e encostou levemente em um caminha de carga combustivel. Isso fechou a pista e o motorista aproveitou para tirar aquela siesta, as 5h da matina. Poucos minutos, o pessoal resovelu parar de ser engenheiro, cavar uma vala de alguns metros e empurrar na tora mesmo. Liberou a pista,e, depois de 2 horas parado, em menos de 20 minutos, chegamos a Potosi.
Em Postosi, compramos passagem para Sucre, em um onibus mais arrumado, tiandoo fato que venderam meu lugarpara uma mulher tudo deu certo. Mas atracao e atracao e uma mulher sentou se do meu lado, me deu uma resvista e uma leve pregada para eu virar um testemunho de Jeova. Como o meu livro do Tim Maia ta acabando vai ser minha proxima leitura de viagem.


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Passamos o dia hoje na agradavel Sucre, que dzem ser a mais bela cidade boliviana (imagina as mais feias) passeinho legal, mas ja seguimos amanha para a capital desse pais meio esgringolado, La Paz. Chegamos la so dia 11, mas ta valendo. Cada vey mais admiro o Evo Morales, alguem querer tomar conta desse caos aui tem que ser muito forte mesmo viu.

Mas a gente continua nesse pais a la Tom Ze, atras da vida pra poder morrer, despedindo pra poder voltar.

3 comentários:

Hermano disse...

Filho. bem que te avisei Bolivia é fria. O único cara que se deu bem por aí foi um juiz doido de BH que chegou num boteco em Santa Cruz de la Sierra e gritou " Santa Cruz libre". Todo mundo pagou cerveja pra ele.
Vai logo pro Peru.
Te amo
Seu pai

mara disse...

Thales que doideira hein?Os casos estaõ bons demais.Cuidado meu filho!Adorei a citaçao final.saudade.bjo.A foto esta linda!voces estaõ muito bonitos! bjao.

Natalia disse...

adorei a foto, ficou bonita mesmo!! So que fiquei curiosa pra ver o por do sol que vcs tavam vendo...
Boa viagem aos viajantes, rumo a La Paz!! Espero que o onuibus, o caminho de estrada e o motorista sejam melhores dessa vez!! Conta ai depois!
Beijo!